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Teletrabalho: Pesquisa do SIMPE-RS revela aceitação da categoria a regime de teletrabalho

Teletrabalho: Pesquisa do SIMPE-RS revela aceitação da categoria a regime de teletrabalho
O SIMPE-RS realizou uma pesquisa junto aos colegas servidores e servidoras do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) sobre teletrabalho. Nesta quarta-feira (25), o sindicato terá uma reunião com a administração da instituição para tratar do tema e o objetivo da pesquisa era conhecer a opinião da categoria para subsidiar a entidade no debate. Ao todo, foram recebidas 404 respostas que foram reunidas e serão entregues via ofício ao MPRS. O relatório que será enviado à administração não identifica os participantes da pesquisa ou locais de trabalho.

A primeira questão da pesquisa questionou os respondentes sobre se o cargo que ocupam possui funções que podem ser exercidas de forma remota e 9,8% dos participantes responderam que sim.

Quanto à qualidade do trabalho remoto, 84,2% responderam que é a mesma do trabalho realizado de forma presencial, 11,1% acreditam que a qualidade é em parte a mesma e 4,7% responderam não. 

Em relação à quantidade, a maioria (68,6%) dos participantes acredita que é a mesma. Já 19,8% avalia que a quantidade não é a mesma e 10,9% responderam que a quantidade é apenas em parte a mesma. 0,7% não souberam responder. 

Quanto às principais vantagens do teletrabalho, foi solicitado que os respondentes selecionassem até três alternativas. Os principais ganhos com a modalidade remota que foram apontados foram “Melhor gerenciamento de tempo entre ocupação laboral e exigências individuais e familiares” (40,3%), “Redução de gastos pessoais com transporte, alimentação e vestuário” (39,9%), e “Maior concentração nas atividades de trabalho” (35,4%). 

Já as principais desvantagens apontadas pelos participantes da pesquisa foram o “Aumento na jornada de trabalho decorrente da própria flexibilidade de horário” (52%), o “Isolamento social e de convívio” (36,9%), e o “Menor compartilhamento de ideias com o grupo de colegas e/ou em situações de espontaneidade” (32,7%). 

Em relação ao regime ideal de trabalho, 60,4% acreditam que seja o regime parcialmente remoto, com trabalho presencial em alguns dias da semana e remoto em outros. Já 31,2% acreditam que o ideal seria o regime totalmente remoto. Para 3,7% o regime eventualmente remoto seria o ideal. Esse regime se aplica para trabalho remoto apenas para atividades específicas. 1,7% preferem o regime totalmente presencial e 3% não opinaram. 

Algumas organizações que adotam o teletrabalho exigem maior produtividade em relação ao trabalho presencial. Sobre esse ponto, 48,3% discordam em alguma medida da prática e 35,9 concordam total ou parcialmente. 15,8% dos participantes disseram não ter opinião formada sobre essa questão. 

Para a grande maioria dos respondentes (78,5) o trabalho remoto tem mais aspectos positivos do que negativos. Para 16,6% a modalidade tem igualmente aspectos positivos e negativos e para 3,7% o teletrabalho tem mais aspectos negativos do que positivos. 

Sobre os custos de equipamentos, mobiliário, internet, etc para o trabalho remoto, 68% disseram que, mesmo se tiver que arcar com esses valores, certamente iriam aderir ao trabalho remoto e 11,4% responderam que talvez aderissem. 6,7% responderam que se tivessem que arcar com os custos talvez não aderissem ao teletrabalho e 5,9% disseram que certamente não iriam aderir. 7,7% não sabem se iriam aderir ou não. 

Por fim, se o MPRS adotasse o regime de teletrabalho como uma opção em tempo integral ou parcial, 97% dos participantes disseram que pretendem adotar o teletrabalho em alguma medida. 60,6% pretendem aderir ao trabalho remoto em tempo parcial e 36,4% disseram que pretendem trabalhar remotamente em tempo integral. 3% responderam que não pretendem aderir ao teletrabalho. 

A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 24 de novembro e divulgada por email, whatsapp, SMS e redes sociais.