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Servidores do Sistema de Justiça do RS vão às ruas na luta por reajuste salarial

Servidores do Sistema de Justiça do RS vão às ruas na luta por reajuste salarial

Centenas de servidores do Sistema de Justiça do RS percorreram as ruas da Capital nesta terça-feira (22) para exigir o fim do congelamento salarial, que já dura oito anos, e cobrar do governador Eduardo Leite um reajuste digno de no mínimo 10,06%.


O dia de luta, convocado pela União dos Trabalhadores do Sistema de Justiça do RS, começou com uma Assembleia Geral Unificada em frente ao prédio do Ministério Público do estado. Em falas contundentes, os dirigentes das entidades que integram a União (Sindjus, SIMPE-RS, Sindpers, Abojeris e ASJ) convocaram a base sindical para mobilização permanente por reajuste salarial.


Base sindical de luta: precisamos parar de perder


Ao longo da caminhada, que seguiu pela Av. Borges de Medeiros, os servidores receberam diversas manifestações de apoio de moradores e motoristas. A marcha seguiu em direção à Praça da Matriz, onde os servidores também bradaram sua indignação com a perda de poder aquisitivo causada pelos oito anos sem um centavo de reajuste.


As deputadas estaduais Sofia Cavedon (PT) e Luciana Genro (PSol) estiveram presentes na Assembleia Geral para prestar apoio à luta dos trabalhadores da Justiça e em defesa dos serviços públicos.


Eduardo Leite: chega de calote


Encerrada a Assembleia Geral Unificada, os trabalhadores e trabalhadoras do Sistema de Justiça que estavam na Praça da Matriz uniram-se aos servidores da segurança pública, em uma grande mobilização para pressionar o governo do Estado.


No encerramento do ato, os dirigentes das entidades que compõem a União dos Trabalhadores do Sistema de Justiça do RS protocolaram, novamente, um ofício na Casa Civil.


O documento, destinado ao governador Eduardo Leite, traz detalhes do estudo elaborado pelo economista Cid Cordeiro, que aponta as condições para que a Revisão Geral Anual contemple a inflação integral medida no ano passado pelo IPCA/IBGE.


Fonte: Ascom SINDJUS/RS