Prezados(as) colegas,
No último dia 1º, nossa categoria deliberou pela entrada em Estado de Greve. Isso significa iniciar o debate sobre a oportunidade de, em um futuro próximo, recorrer à greve para defesa dos direitos e interesses dos servidores e servidoras do Ministério Público.
Trata-se de um debate ainda incipiente na nossa categoria, mas que estamos sendo impelidos a construir, dada a falta de diálogo e postura intransigente da Administração Superior.
Muitas decisões que afetam diretamente nossa vida funcional vêm sendo tomadas sem que sejamos ouvidos. Isso a despeito dos inúmeros pedidos de audiência e de participação em comissões que fizemos.
No dia 27 de maio, realizamos um grande ato para pedir diálogo. Naquele momento, nosso movimento pareceu bem sucedido. Conseguimos uma reunião com o PGJ, que recebeu um ofício com a nossa pauta de reivindicações e se comprometeu a chamar o sindicato para respondê-lo.
Essa resposta ainda não chegou e, enquanto aguardávamos, novas decisões com impacto para a categoria foram tomadas sem que nos ouvissem. Inclusive sobre pontos do documento entregue no dia 27.
Quando nos é negado até mesmo o diálogo, não nos resta alternativa senão buscar outros meios de reivindicação. E esta é a posição da nossa categoria neste momento.
Esta decisão, contudo, não fecha nossas portas para avançar sem que tenhamos que recorrer ao último recurso de reivindicação dos trabalhadores e trabalhadoras. Ao contrário, a pauta do Estado de Greve inclui o pedido de resposta ao ofício do dia 27/05. Também queremos discutir a ampliação do percentual de promovidos e uma reposição salarial justa.
Como representante dos servidores e servidoras do MPRS, nosso sindicato irá percorrer as Promotorias de Justiça para conversar com a categoria sobre o caminho que temos a percorrer. Este é o primeiro passo até a construção de uma greve.
Neste percurso, que não é uma escolha, mas uma imposição da conjuntura, estaremos à disposição da categoria para prestar todas as informações necessárias para que possamos buscar, juntos e com serenidade, nossos direitos e defender a nossa posição de sujeitos dentro do Ministério Público do RS.
A Direção.