O SIMPE-RS recebeu a informação de que haveria um servidor com diagnóstico confirmado de covid-19 no gabinete do Procurador-Geral de Justiça (PGJ), Fabiano Dallazen. A informação ainda dá conta de que outros servidores do gabinete estariam apresentando sintomas. No início do mês, o sindicato já havia feito um pedido de informações sobre os casos da doença no Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), após o jornal Brasil de Fato publicar reportagem denunciando que haveria casos confirmados covid-19 na Promotoria de Justiça de Palmeira das Missões , enquanto os demais servidores continuavam trabalhando no local.
O Provimento 13/2020, vigente até o momento, determina, no Art. 5°, que os membros, assim como servidores, estagiários e voluntários do MPRS “que mantiverem contato próximo com pessoa que apresente febre ou sintomas respiratórios (tosse seca, dor de garganta, mialgia, cefaleia e prostração, dificuldade para respirar) considerados casos suspeitos de infecção pela COVID-19 ou com pessoa que tenha diagnóstico de COVID-19, deverão deixar imediatamente de comparecer à Unidade do Ministério Público, pelo prazo de 14 (quatorze dias), informando prontamente a situação à Corregedoria-Geral do Ministério Público para a adoção das providências pertinentes, passando exclusivamente a realizar trabalho remoto no período”.
O ofício solicitando informações foi encaminhado no dia 05 de maio e, até o momento, não foi respondido pela administração. O documento questiona se a administração do MPRS recebeu notícia de membro, servidor, estagiário ou terceirizado que tenha apresentado sintomas característicos ou ou que tenha diagnóstico confirmado de covid-19. O SIMPE-RS também questionou o Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos, Benhur Biancon Junior, sobre as providências adotadas em relação ao positivado e aos demais trabalhadores da instituição que tenham convivido com este após a constatação.